Ah, ta. A te, a ti, eu to, e tu? 
Se no teclado, quando bato
Eu retrato
Cada traço
Do contexto do espaço
Em que me acho
Manifesto meu apreço
Pelo contato
Que me testa a todo preço
No disparate
Com promessas e desgastes
Me comprometo
ao seu debate
Já no começo
Eu Reconheço seu combate
Que rebate
cada trecho que eu meço
com medidas
E palavras tão ardidas
Conheço a fala
desmedida, que exala
em cada letra,
traço de treta
Você me remeteu
ao seu papel.
Mas sem caneta, um papel
é só papel,
E não gazeta
Logo, cometa
Um novo erro e vire réu
Volte pro céu,
pro seu planeta,
Ele é só seu, cheio de mel, cheio de teta.
Com menos féu
e a mente preta
te espero num cometa,
não arremeta
pra escrever e assentar
em cada folha em branco dentro da gaveta.